Michelle Pinto
Da graduação para os dias atuais avalio que obtive alguns avanços e insucessos na minha labuta biblioteconômica. Me vejo hoje como uma pessoa muito diferente em comportamentos, mas ainda capaz de lutar por um ideal até o fim. Alguns me classificariam como idealista e boba, mas acredito que gosto tanto da vida, que busco vivê-la com intensidade e sinceridade.
Me chamo Michelle Pinto, 30 anos, solteira, Graduada em Biblioteconomia (UFMA) e ex-petiana, bibliotecária do IFMA-Campus Açailândia, Especialista em Gestão Pública, virginiana, perfecionista, que queria ser Delegada da Polícia Federal e virou bibliotecária, que adotou a profissão de coração e não pretende partir para outra área, mas pelo contrário, pretendE investir e contribuir para melhorá-la, para tanto, tenho interesse pelo estudo das Políticas Públicas de Informação e Cultura pois entendo que este é um dos caminhos a serem percorridos pelo Bibliotecário.
Um General em seu Labirinto (Gabriel Garcia Marques)A hora da estrela (Clarice Linspector)
Fala com ela (Pedro Almodovar)Sexo por compaixão (Laura Mañá)Dogville ( Lars von Trier)
“Meu lar é pensar as coisas que eu penso. Esse é meu lar. Meu lar não é um lugar material por ai… meu lar está na minha mente.” (Bob Marley)"O bonito me encanta, mas o sincero... Ah! Esse me fascina". (Clarice Linspector)
A Biblioteca que trabalho é um "balaio de gato". Aqui é uma Biblioteca especializada, universitária e escolar. Ela é Tri-sexual...dá para três tipos de usuários....kkkk
A imagem que idealizo é de um profissional muito requisitado, com uma importante função social e valorizado. Mas o que vejo, é um profissional mal-renumerado, desvalorizado, conservador e despolitizado. "só a luta muda a vida".
Meus usuários dizem que sou engraçada, debochada, sábida e contraventora. Dizem que sou a mais popular da escola (me sinto no Seriado Glee).
Provavelmente por que não consigo ver injustiças e ficar calada. Eu sou reclamona, falo o que penso e sempre escolho um lado para estar, nada de ficar em cima de muro, até porque não não sou papagaio.Se meu chefe tem um computador e mesa bonita, quero um igualzinho e encho o saco ate conseguir. Se o orçamento é de 60 mil por ano para a Biblioteca, pertubo até conseguir 180 mil. Se tem reivindicações de melhorias, estou eu lá no Comando... e assim vai.
Eu não sei pedir silêncio ou disciplinar os alunos. Sempre que vejo que estão bagunçando e vou chamar atenção, começo a rir e perco a moral. Outra coisa, vejo os alunos falando palavrões, chamo atenção (rindo) e alguns minutos depois estou eu também mandando um Porra/Caralho. Fazer o que, não sou perfeita! (eu já me vi em situação semelhante... O ruim de Biblioteca Escolar é que a gente quer ser legal e não tia chata, mas a escola nos exige ser tia chata!)
Viajar, desbravar lugares desconhecidos. Me reunir com os amigos para um papo producente. Namorar. Tomar minha cerveja bem gelada e ver o por-do-sol curtindo uma "brisa".
Ter uma conta bancária significativa para não fazer continhas no final do mês...kkk (brincadeira). Pagar viagens para todos os meus amigos curtir a vida comigo. Ser pedida em casamento pelo Almir Sater ou Tony Garrido, mas eles já são casado (meleca).
Quer saber todos os meus segredos né??? Hum...Gosto de aproveitar a vida, filhinha... aproveitar minha mocidade. Algumas coisas serão censuradas para não chocar...kkkTrivialmente gosto de sair com os amigos, tomar chop, namorar, viajar...
O que faço de fato: Levar os alunos para participar de Feiras de Livro / Organizar Eventos científicos como Semana do meio ambiente e Semana de Ciência e Tecnologia / Dia do Livro / Semana de Africanidades e Diversidade Cultural.O que quero fazer: 1ª Feira do Livro de Açailândia, Conversas Literárias, oficinas de leitura, A hora do conto para crianças do pré-escolar da rede municipal de ensino. Cineminha.
Morava em Brasilia e conhecia várias pessoas com essa formação. A maioria trabalhava em tribunais, congresso nacional, ministérios, etc e tinham salários excelentes. Daí achei que teria o mesmo destino dessas pessoas... bem, o salário é igual do "professor Raimundo" (Escolinha do Professor Raimundo), mas a satisfação em ser bibliotecária superou as minhas expectativas. 2º motivo: não passei na prova de vestibular para Direito na UnB, e Biblioteconomia era de fato minha segunda opção de profissão.
Hoje penso em fazer pós-graduação na área e quem sabe voltar para a universidade na qualidade de docente. Ou resgatar meu projeto original de fazer concurso para um desses tribunais da vida ou congresso nacional e ganhar 18 mil por mês....kkkkNa verdade eu gostaria de ser uma grande pesquisadora na área de ciência da informação.
Claro que não....kkkFiz vestibular 3 vezes para Direito na UnB.Cheguei a cursar 4 períodos de Direito numa faculdade particular de Brasília e me sentia medíocre, daí fui fazer pedagogia na UnB e me revoltei com Educação. Gerei uma revolta contra o academicismo exacebardo e passei a ver a universidade de outra forma.
Nem tanto. Hoje vejo muitos homens desempenhando as atividades de bibliotecários muito bem. Espero que se mantenha um equilíbrio e equidade de gênero na área para o próprio crescimento da mesma. Cada sujeito, independente de sexo, é capaz de desempenhar muito bem os fazeres biblioteconômicos.
Com certeza as viagens para eventos de estudantes. Foram nesses momentos que podemos conhecer melhos nossos colegas e aprofundar algumas amizades.
Minha experiência como fiscal no CRB 13 - MA.Através desse trabalho pude conhecer vários ambientes (bibliotecas), os fazeres biblioteconomicos, os profissionais e principalmente o mercado de trabalho para bibliotecário no Estado.
No Maranhão: desorganizadoNo País: promissor
Fonte: www.bibliotecariaescandalosa.blogspot.com
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