segunda-feira, 18 de junho de 2012

Seminário "Livro, Leitura e bibliotecas"


CONVITE
SEMINÁRIO LIVRO, LEITURA E BIBLIOTECAS
A Fundação Municipal de Cultura – FUNC convida representantes do segmento, livro, leitura e bibliotecas para discutir propostas, ações e diretrizes que irão compor o Plano Municipal de Cultura de São Luís para os próximos 10 anos.
DATA: 20 de junho de 2012
LOCAL: Rua da Palma, 53 – Centro - Auditório da Secretaria Municipal de Turismo – Setur
HORÁRIO: das 8h às 17h
INFORMAÇÕES: 9603 9898 / 8180 7469 Rita Oliveira

segunda-feira, 14 de maio de 2012



“Museus em um mundo em transformações – novos desafios, novas inspirações” é o tema da 10ª Semana Nacional de Museus, que acontece entre os dias 14 e 18 de maio de 2012, no Palácio Cristo Rei, localizado no Centro da capital, em celebração ao Dia Internacional do Museu. Este ano, o evento conta com uma vasta programação que inclui seminários, exposições, oficinas, espetáculos musicais, de teatro e de dança, mesas-redondas, visitas guiadas e exibição de filmes.

A Semana pretende sensibilizar os museus e a comunidade para o debate sobre temas atuais, além de ser uma oportunidade para que os museus de todo o Brasil discutam um mesmo tema e se integrem, de modo a intensificar suas relações com a sociedade. O tema, por sua vez, busca debater em cada espaço museal as transformações aceleradas pelas quais o mundo passa, ao se valer das novas tecnologias que proporcionam a divulgação dos museus.

Saiba +
A 10ª Semana Nacional de Museus é uma iniciativa do Conselho Internacional de Museologia (ICOM) que é realizada sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), em parceria com o Ministério da Cultura e, comemoração ao Dia Internacional dos Museus, celebrado no dia 18 de maio. Mais informações no Palácio Cristo Rei.
Confira a programação!

MANHÃ:

09h – Solenidade de Abertura

O9h20 – Palestra “Os Museus e as Novas Tecnologias da Informação: entraves e desafios” – Prof. Dr. César Augusto Castro – Diretor do Centro de Ciências Sociais e Professor do Departamento de Biblioteconomia da UFMA;

09h40 – Apresentação do Novo Site do Palácio Cristo Rei – Fabiano Penha Barbosa – Técnico do Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI/UFMA;

09h50 às 10h30 – Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – Mirante
10h30 – Debate
12h – Encerramento

TARDE:
14h às 17h – Visita dos Convidados do Grupo 1: GRUPO DA ESCOLA DA COOPERATIVA EDUCACIONAL CULTURA ESPORTIVA E DE LAZER – PROFª. ZULEIDE TEIXEIRA PEREIRA e OFICINA: “MUSEUS E FOTOGRAFIA: VIVENCIANDO A TECNOLOGIA ATRAVÉS DO OLHAR”

17h às 18h – Visita a Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – Mirante

Dia 15 de maio de 2012 – (terça-feira)

MANHÃ:
08h às 11h – Visita dos Convidados do Grupo 2: ALUNOS DO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO e OFICINA: “MUSEU E FOTOGRAFIA: VIVENCIANDO A TECNOLOGIA ATRAVÉS DO OLHAR”.
11h às 12h - Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – Mirante

TARDE:
15h – Apresentação de Trabalho (Comunicação Oral)
Autora: Anacleta Cordeiro dos Santos / Cintia Régia Machado Teles (Estudantes do Curso de Artes Visuais / UFMA)
Título: “A CONTRIBUIÇÃO DO CENTRO DE PESQUISA DE HISTÓRIA NATURAL E ARQUEOLOGIA DO MARANHÃO PARA A EDUCAÇÃO: mediação de ensino e aprendizagem entre o aluno e o acervo de arte indígena maranhense”.

15h20 – Apresentação de trabalho (Comunicação Oral)
Autor: Carlos Wellington Soares Martins (Bibliotecário – UFMA e Mestrando em Desenvolvimento Socioespacial e Regional – UEMA)
Título: “O PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E OS MUSEUS NA CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES”.

15h40 – Intervalo, seguido de Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – ante Sala do Reitor e oferecimento de um lanche.

16h10 – Apresentação de trabalho (Comunicação Oral)
Autora: Monique de Oliveira Serra (Graduada em Turismo/UFMA e Mestranda em Educação / UFMA)
Título: “MUSEUS DE CULTURA POPULAR E EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL: novos desafios frente à crise de paradigmas”

16h30 – Apresentação de trabalho (Comunicação Oral)
Autora: Joyce Oliveira Pereira (Estudante do Curso de História Licenciatura / UFMA)
Título: “O DIFUSOR DO DISCURSO: o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho”

16h50 – Apresentação de pôster
Autora: Ana Paula dos Santos (Especialista em Inovação Pedagógica / Professora do Centro de Ensino Liceu Maranhense
Título: “A IMPORTÂNCIA DO MUSEU ENQUANTO ESPAÇO PRIVILEGIADO DE RECONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: o espaço doméstico e familiar do Maranhão no período da Monarquia-República no Museu Histórico e Artístico do Maranhão a partir do olhar dos alunos do Liceu Maranhense – 2º. Ano”

17h às 18h – Intervenção Cultural

Dia 16 de maio de 2012 – (quarta-feira):

MANHÃ:
09h – Apresentação de trabalho (Comunicação Oral)
Autora: Débora Adriano Sampaio (Graduada em Biblioteconomia / Profª Mestra em Ciência da Informação / Profª Assistente da UFCE)
Autora: Alla Moanna Cordeiro de Souza (Estudante do Curso de Biblioteconomia da UFCE)
Título: “ENTRE PASSADO, PRESENTE E FUTURO: preservando a memória fotográfica sobre a Cidade de Juazeiro do Norte – Ceará”

09h20 – Apresentação de trabalho (Comunicação Oral)
Autor: Jean Rousseau da Silva Lira (Estudante do Curso de Turismo da UFMA)
Título: “SÍTIO DO PIRANHENGA: Patrimônio Histórico Perdido na Ilha de São Luís”

09h40 – Intervalo, seguido da Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – ante Sala do Reitor e oferecimento de um lanche;

10h10 – Apresentação de trabalho (Comunicação Oral);
Autor: Tássio Adrian Carranza Gutierrez Fernandes (Estudante do Curso de Turismo / Faculdade São Luís – Guia do Palácio dos Leões)
Título: “PALÁCIO DOS LEÕES: uma porta para a descoberta do Maranhão”

10h30 – Apresentação de trabalho (Comunicação Oral)
Autora: Ana Paula dos Santos (Especialista em Inovação Pedagógica / Professora do Centro de Ensino Liceu Maranhense)
Título: “A IMPORTÃNCIA DO MUSEU ENQUANTO ESPAÇO PRIVILEGIADO DE RECONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA: o espaço doméstico e familiar do Maranhão no período da Monarquia-República no Museu Histórico e Artístico do Maranhão a partir do olhar dos alunos do Liceu Maranhense – 2º. Ano”

10h50 – Apresentação de pôster
Autor: Glaucia Regina Gualberto Rodrigues / Mayra Marcelle Carvalho de Sousa dos Santos (Estudantes do Curso de Turismo / UFMA)
Título: “MUSEU HISTÓRICO E ARTÍSTICO DO MARANHÃO (MHAM): enquanto equipamento de valorização cultural dos moradores da Cidade de São Luís – MA”

12h – Encerramento.

TARDE:

14h às 17h – Visita dos Convidados do Grupo 3: FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA SERVISAN DO PALÁCIO CRISTO REI/FLANELINHAS E VENDEDORES INFORMAIS DO ENTORNO DO PALÁCIO CRISTO REI e OFICINA: “MUSEU E FOTOGRAFIA: VIVENCIANDO A TECNOLOGIA ATRAVÉS DO OLHAR.”

17h às 18h – Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – Mirante

Dia 17 de maio de 2012 – (quinta-feira)

MANHÃ:
08h às 11h – Visita dos Convidados do Grupo 4: ALUNOS DA ESCOLA MODELO e OFICINA: “MUSEU E FOTOGRAFIA: VIVENCIANDO A TECNOLOGIA ATRAVÉS DO OLHAR”.
11h às 12h – Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – Mirante

TARDE:
15h – Lançamento do livreto da Gestão do Reitor Manoel Soares Estrela

15h20 – Lançamento do Novo Folder do Palácio Cristo Rei

15h40 – Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – Mirante

17h às 18h – Sarau do Rei: “Poesia vivendo os 400 anos de São Luís” – Grupo de Poesia da UEMA, Perfomance com a Artista Letícia Raquel e o Músico Lucas Parreão – Terraço Reitoral

Dia 18 de maio de 2012 – (sexta-feira)

MANHÃ:
08h às 11h – Visita dos Convidados do Grupo 5: ALUNOS DO COLÉGIO LICEU MARANHENSE e OFICINA: “MUSEU E FOTOGRAFIA: VIVENCIANDO A TECNOLOGIA ATRAVÉS DO OLHAR”

11h às 12h – Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – ante Sala do Reitor e Apresentação de Canto Lírico – por Manoel Monte Negro, Ex Informante Anfitrião

TARDE:
14h às 17h – Visita dos Convidados do Grupo 6: ALUNOS DO GRUPO DE IDOSOS DE ALTIVA e OFICINA: “MUSEU E FOTOGRAFIA: VIVENCIANDO A TECNOLOGIA ATRAVÉS DO OLHAR”.

17h às 18h – Visita à Exposição dos Recursos Tecnológicos Utilizados pelo Memorial Cristo Rei – Mirante, seguida da Apresentação do Projeto “Recital no Palácio” (em parceria com a Professora Angélica, Regente do Coral da UFMA), nas dependências do Memorial Cristo Rei.


Fonte: http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=12584

Biblioteca do UemaNet em fase de implantação



Desde que o homem começou a sua história, ele se preocupou em criar lugares e ferramentas que possibilitassem o repasse do conhecimento a futuras gerações, tendo acesso aos objetos, conceitos, tecnologias, livros e outros materiais, a fim de colaborar com a aquisição do conhecimento.
O homem preocupado em repassar os conhecimentos foi criando e aperfeiçoando os seus inventos e seu modo de viver; com isso, foram surgindo lugares e objetos que davam oportunidade de criar, guardar, organizar e disseminar as informações para as pessoas. Estes ambientes são as Instituições Educacionais dentre elas a Biblioteca, ambientes ricos que são convites para conhecer lugares, pessoas, histórias, mitos, ideias, objetos, tecnologias que proporcionam o desenvolvimento educacional, cultural e intelectual do homem.
Atualmente existem inúmeros possibilidades de ensino - aprendizagem, uma delas é a Educação a Distância, na qual envolve o uso de novas tecnologias, que contribui de forma significativa para a inclusão educacional e maior alcance de informação e conhecimento. A educação a distância (EaD), deve ser vista , compreendida como um meio de se fazer educação, pois desta forma facilita a democratização da educação.
O Núcleo de Tecnologias para Educação – UemaNet, tem como missão dar suporte tecnológico e logístico aos cursos à distância e presenciais, oferecidos pela Universidade Estadual do Maranhão, no que diz respeito ao desenvolvimento e à produção de mídias educacionais, abrangendo parte do território maranhense, tendo como objetivo ser referencial em  desenvolvimento de mídias, métodos e sistemas, que possam dar suporte tecnológico e informacionais aos cursos nas modalidades a distância e presenciais.
A partir desta perspectiva, surgiu então a necessidade da implantação de um sistema de Unidade de Informação capaz de oferecer, nos mais variados tipos de suportes, informações satisfatórias, para que os alunos atendidos pelo Núcleo, bem como toda a comunidade em que está inserido, sejam alcançados pelo avanço da pesquisa e das ciências.
O objetivo da ação é promover a socialização da informação científica no ambiente virtual de aprendizado- AVA do UemaNet, criando suporte para pesquisa acadêmica compatível com as necessidades específicas do aluno de EaD por meio da implantação da Biblioteca Digital. “O que pudermos fazer para atender a necessidade dos usuários da unidade de informação nós faremos, porque o setor nasceu exatamente com esse objetivo para ser um espaço de estudo e informação seja físico ou virtual”, diz a Bibliotecária Kátia Soares.
Segundo a Auxiliar de Biblioteca, Tatiana Ferreira, um dos mais importantes benefícios da modalidade EAD, é poder chegar onde a universidade convencional, com toda sua estrutura física não pode alcançar, e/ou atender ao público que não possui disponibilidade suficiente para cursar a modalidade tradicional de ensino. "Sabemos que as pessoas que optam por este caminho, enfrentam algumas barreiras, entre elas a falta de material apropriado para a pesquisa e a elaboração de trabalhos. E pensando em atender as necessidades tão específicas deste público, pensou-se na implantação do sistema de Bibliotecas UemaNet, podendo assim, oferecer aos alunos do Núcleo, dos polos e de toda comunidade a qual está inserida, suporte informacional direcionado e com qualidade”, destaca Tatiana.
São mais de mil livros e desses 500 já estão catalogados. Lá você pode encontrar fascículos de Psicologia, Educação, Pedagogia, Administração, Filosofia, Religião, Sociologia, entre outros, além de vídeos aulas.
A biblioteca está em fase de estruturação, com a montagem do layout da sala, compra de livros e mais alguns fascículos, de acordo com a necessidade das coordenações de cursos. A previsão de inauguração é setembro de 2012. Então vote na enquete, na página principal do nosso site, e escolha um nome para a Biblioteca UemaNet.
Saiba um pouco mais sobre os nomes que podem ser votados
Paulo Freire
Foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.
João Miguel Mohama
João Miguel Mohana foi escritor, médico e sacerdote. Um homem a par do que se passava no mundo, seja no terreno artístico ou literário, seja no âmbito político e religioso, cujos problemas abordou com uma visão que falta a muitos autores. Ele foi um filósofo aberto a todas as correntes religiosas, filosóficas e políticas contrárias às suas, cujas ideias analisava com conhecimento fora do comum. Seus livros conduzem o leitor à reflexão, e mesmo aqueles que não comungam com suas ideias não se irritam com a maneira que as defende.
Prof.Seymour Papert
Prof.Dr. Seymour Papert foi matemático e considerado um dos pais do campo da Inteligência Artificial. Além disso, ele é internacionalmente reconhecido como um dos principais pensadores sobre as formas pelas quais a tecnologia pode modificar a aprendizagem.
Coelho Neto
Dedicou-se a literatura com entusiasmo, publicando obras atrás de obras. Escreveu algumas peças teatrais, mais de cem livros e cerca de 650 contos. Foi também um orador de grandes recursos. Sendo um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, chegou a ser consagrado como “Príncipe dos Prosadores Brasileiros”.
Aluísio Azevedo
Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo foi um crítico impiedoso da sociedade brasileira e de suas instituições. Abandonou as tendências românticas em que se formara, para tornar-se o criador do naturalismo no Brasil, influenciado por Eça de Queirós e Émile Zola. Seus temas prediletos, focados na realidade cotidiana, foram o anticlericalismo, a luta contra o preconceito de cor, o adultério, os vícios e a vida do povo humilde.

Fonte: http://www.uemanet.uema.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1651:biblioteca-uemanet-em-fase-de-implantacao&catid=35:outras-noticias&Itemid=68

sábado, 21 de abril de 2012

Reforma da Biblioteca Benedito Leite está em fase de conclusão


Encontra-se em fase de conclusão as obras de reforma da Biblioteca Pública Benedito Leite (Praça Deodoro). A informação é do secretário de Infraestrutura, Max Barros, que vistoriou as obras, nesta sexta-feira (20), em companhia do presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, e do adjunto Aparício Bandeira. "Dentro de um mês todas as obras relacionadas a parte física do prédio estarão concluídas", garantiu.
Max Barros revelou que a governadora deve anunciar a data de reinauguração da biblioteca, uma das obras que integram o calendário de atividades em comemoração aos 400 anos de São Luís. "O prédio sofria riscos de desabamento, mas com a reforma a população vai contar com uma moderna biblioteca, com acessibilidade, climatizada, totalmente recuperada", assegurou.
Durante a visita, Max Barros explicou ao presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, os serviços realizados para tornar o espaço seguro e moderno. O investimento é da ordem de R$ 5,2 milhões, recursos oriundos do Tesouro Estadual. A reforma inclui a climatização da Biblioteca, elevador para pessoas com deficiência, além de novas instalações hidráulica, elétrica e de informática.
Além do prédio principal, que funciona há mais de 62 anos, onde fica arquivada a maior parte do acervo, a reforma prevê, ainda, melhorias estruturais no prédio anexo que já tem 23 anos e nunca sofreu nenhuma intervenção de maior porte.
Max Barros disse que o acervo da biblioteca, que hoje gira em torno de 160 mil peças, entre livros, obras raras, revistas, manuscritos, periódicos, jornais e fotografias, será mantido sem alteração. "O manuseio dos livros será facilitado com a implantação de elevadores, além disso, haverá auxílio da informática e o setor vai dispor de modernas técnicas de conservação", destacou.
"Fico feliz em constatar que o governo estadual teve essa iniciativa em reformar um prédio histórico e de referência para a cultura maranhense", declarou Arnaldo Melo. Ele ressaltou que o espaço é tradicional e referência para estudiosos, professores e pesquisadores. "É muito bom saber que a Biblioteca será reaberta completamente modernizada".


Serviços

Enquanto o prédio da Biblioteca Benedito Leite passa por reforma, na Praça Deodoro, grande parte do acervo está à disposição dos interessados em prédio na Rua do Egito, no Centro de São Luís. O local funciona das 8h às 18h, oferecendo para consulta um acervo de 10 mil livros dos setores de Braile, Infantil, Municipalização, Processamento Técnico, Literatura Brasileira e Maranhense, Informática, Escritório de Direitos Autorais e a Administração do órgão, além dos programas de incentivo à
leitura e de capacitação.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Concurso para bibliotecária(o) para UFMA

Bibliotecário- Documentalista - Campus Bacabal
1 Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em
Biblioteconomia ou Ciências da Informação, emitido por instituição de ensino superior reconhecida
pelo MEC;
Registro regular no Conselho competente.
 Bibliotecário- Documentalista - Campus Chapadinha
1 Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em
Biblioteconomia ou Ciências da Informação, emitido por instituição de ensino superior reconhecida
pelo MEC;
Registro regular no Conselho competente.
Bibliotecário- Documentalista - Campus São Bernardo
1 Diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior em
Biblioteconomia ou Ciências da Informação, emitido por instituição de ensino superior reconhecida
pelo MEC;
Registro regular no Conselho competente.

link edital: http://parnaiba.ufma.br:8080/site/geral/index.jsf

domingo, 15 de abril de 2012

Abaixo-assinado CARTA ABERTA À PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF O SETOR DO LIVRO, LEITURA E LITERATURA PEDE PROVIDÊNCIAS

Para:Presidenta da República Federativa do Brasil

Senhora Presidenta,

Os que assinam esta Carta Aberta o fazem por entender que se esgotaram todas as possibilidades de mudanças nos rumos das políticas voltadas para a área do livro, leitura e literatura no âmbito do MinC (Ministério da Cultura) e FBN (Fundação Biblioteca Nacional). Para nós, é necessário que a Senhora, como leitora e incentivadora destas políticas, conheça de perto o real quadro deste importante e fundamental setor para a construção de uma nação realmente desenvolvida e independente.

Antes de expor nossos argumentos, é importante salientar que as pessoas que assinam este documento militam na área de cultura e foram, em sua maioria, defensoras de sua eleição. O principal motivo que nos levou a apoiá-la, além de outros avanços nas diversas áreas do país, foi o gigantesco salto dado pelo Brasil na construção de uma política de cultura como política de Estado nos dois governos Lula e, mais especificamente, os enormes passos dados na construção de uma política voltada para o livro, leitura e literatura, visando responder a enorme dívida social que o Estado Brasileiro tem com sua sociedade: o nosso grande déficit de leitores.
A Senhora representava a manutenção deste projeto e sua grande possibilidade de fazê-lo avançar ainda mais. Estávamos todos entusiasmados com o momento que o país vivia e confiantes de que o projeto político-cultural seria mantido. Sabíamos que ajustes eram necessários, mas também sabíamos que a manutenção da base e do caminho trilhado até sua posse seria o mais coerente.
Senhora Presidenta, não vamos aqui detalhar os problemas enfrentados na gestão da ministra Ana de Holanda, que vem recebendo muitas críticas de setores que sempre apoiaram os rumos das políticas culturais do Governo Federal desde a posse do ex-presidente Lula. Vamos nos limitar a analisar as questões relacionadas às políticas para o livro, leitura e literatura.
Desgoverno e propaganda
Senhora Presidenta, todo o problema na área do livro, leitura e literatura começou com a intervenção anti-democrática do senhor Galeno Amorim, nomeado presidente da FBN no início de 2011, que se dedicou a desmontar estruturas importantes em nosso setor, a desmobilizar o Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura e a retroceder em conquistas fundamentais, tudo em função de uma desastrosa centralização das políticas na Fundação Biblioteca Nacional.
Alertas para os problemas que trariam estas manobras, diversas moções e recomendações, além de correspondências encaminhadas à ministra Ana de Holanda, e ao presidente da FBN, Galeno Amorim, foram redigidas e manifestadas no âmbito do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura e do Conselho Nacional de Política Cultural, instâncias do MinC para a participação da sociedade civil. Infelizmente, estas manifestações foram ignoradas.
A centralização das políticas para o setor em um único organismo, a Fundação Biblioteca Nacional, provocou o maior retrocesso que a área viu desde que se iniciou a implantação das políticas públicas para o livro, leitura e literatura. A Diretoria do Livro, Leitura e Literatura - DLLL, que funcionava vinculada à Secretaria de Articulação Institucional do MinC, passou a ser subordinada à FBN e iniciou-se um claro processo de desmonte de sua estrutura.
É preciso salientar que a conquista desta diretoria na estrutura do MinC representou grandes avanços para o setor. Sua mudança de subordinação administrativa gerou um intencional rebatimento político negativo com a paralisia de vários projetos como o PNLL (Plano Nacional do Livro e Leitura) e de uma mudança prejudicial no foco das políticas: antes voltadas para a formação de leitores e agora curvada ao comércio de livros, para atender alguns interesses imediatos do mercado editorial.
Esta mudança de foco atende a demandas antigas do mercado, mas é contraditória à medida que reduz os investimentos nos eixos estruturantes das políticas do setor: a criação literária e a formação de leitores, reduzindo o papel do Estado a agenciar políticas para a formação de uma imensa massa de novos consumidores, atendendo ao apetite desmedido do mercado.
Não temos posição contrária a políticas que dinamizem a indústria e o mercado editorial. O que questionamos é o que se nos revela como miopia política pela inversão de valores: a priorização dos interesses imediatos do mercado, em detrimento justamente das dimensões que dão lastro, sentido e qualidade às políticas públicas nacionais do livro, leitura e literatura: a Formação de Leitores. O que questionamos é a ênfase no livro como mera mercadoria e no leitor como simples consumidor desta mercadoria – e não como cidadão com direito universal de acesso ao conhecimento.
Para comprovar esta mudança de foco, fizemos um rápido levantamento dos investimentos feitos em 2011 e algumas comparações com 2010:
A FBN/MinC investiu no ano passado cerca de R$ 40 milhões no Livro Popular, um projeto para resolver as questões impostas pelo mercado, mais cerca de R$ 4 milhões em feiras do livro, contra apenas cerca R$ 6 milhões em leitura e pouco mais de R$ 2 milhões em fomento à literatura, ainda assim, parcialmente executadas e às custas do congelamento de políticas de sucesso implementadas pelo próprio MinC, e seus órgãos subordinados, como a Funarte, de 2007 para cá.
Em 2010 estavam aprovados e orçados no Fundo Nacional de Cultura (com editais com pareceres favoráveis) R$ 30 milhões para a área do livro, leitura e literatura. O único edital executado foi o de R$ 3 milhões para as pequenas e médias livrarias (que se insere nas demandas do mercado, apesar de o defendermos como de extrema importância, pois está vinculado à promoção cultural nestes espaços, que enfrentam a concorrência desigual das grandes redes). Os demais editais, todos voltados para a formação de leitores, mediadores e área literária foram ignorados pela nova gestão da FBN.
Vale ressaltar que o edital das livrarias foi aberto antes de o senhor Galeno Amorim assumir a FBN (em janeiro de 2011) e concluído a partir de uma pressão exercida pelo Colegiado, demanda assumida pelo secretário de Articulação Institucional do MinC, Luiz Roberto Peixe, e pelo então diretor da Diretoria do Livro, Leitura e Literatura, Fabiano Santos Piúba.
Segundo dados da própria FBN, é possível apurar os seguintes números orçados para a ação das políticas do livro, leitura e literatura em 2011, ainda que não saibamos da sua real execução:

LIVRO
- Edital para compra do Livro Popular: R$ 36,9 milhões
- Gestão do Livro Popular: R$ 1,5 milhão
- Circuito de Feira de Livros: R$ 3,3 milhões
- Gestão e execução do programa Livraria Popular: R$ 2 milhões
- Feira de Frankfurt: R$ 1 milhão
Total: R$ 44,79 milhões

Cabe ressaltar um dado grave: o montante destinado ao Edital de Compra dos Livros Populares é resultado de uma emenda parlamentar do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) que deveria ser executada com a finalidade de modernizar e implantar bibliotecas.

BIBLIOTECAS
- Edital Mais Cultura de Apoio a Bibliotecas: R$ 2,065 milhões
- Modernização da Biblioteca Estadual do RS: R$ 2,362 milhões
- Kits de Modernização de Bibliotecas Municipais: R$ 4,319 milhões
Total: R$ 8,746 milhões

LITERATURA
- Internacionalização: R$ 1 milhão
- Bolsas de Tradução: R$ 256 mil
- Caravana de escritores: R$ 1 milhão
Total: R$ 2,256 milhão
1. O presidente da FBN chegou a anunciar R$ 1 milhão para o programa de tradução, mas foram investidos apenas R$ 256 mil.
2. Não há clareza sobre o que significa o item orçamentário “Internacionalização”
3. O programa de Caravana de Escritores ainda não saiu do papel.
Ou seja, o investimento real em literatura, na verdade, se resumiu a pouco mais de R$ 1 milhão.

LEITURA
- PROLER (Cidadania e Leitura): R$ 2,1 milhões
- Agentes de Leitura: R$ 2,84 milhões
- PROLER (Formação de mediadores): R$ 912 mil
- Pontos de Leitura/Quilombolas: R$ 300 mil
Total: R$ 6,152 milhões

Vale lembrar que:

1. As ações do ProLer foram orçadas em 2010.

2. No programa Agentes de Leitura, havia R$ 5 milhões aprovados pela Comissão Nacional do FNC, mas a direção da FBN retirou R$ 2,16 milhões para o Programa Livro Popular, reduzindo para quase a metade as possibilidades de investimentos no principal programa formador de leitores do país.

3. A FBN coloca na conta cerca de R$ 7 milhões de restos a pagar de 2010 do Mais Cultura do MinC para convênios com os Estados e com as Prefeituras.

O resumo, SENHORA PRESIDENTA, é que para 2011 foram prometidos os seguintes blocos de investimentos, ressaltamos, sem o aval do Colegiado Setorial, e que caracteriza bem a mudança de foco do MinC/FBN nas políticas do livro, leitura e literatura:

- Livros: R$ 44.792.000,00
- Bibliotecas: R$ 8.746.000,00
- Literatura: R$ 2.256.000,00
- Leitura: R$ 6.152.000,00

Em torno de 76% voltados para ações de livros e em torno de 60% desse orçamento para a compra exclusiva de livros. A justificativa para os investimentos em compra de livros pode até ser a de que beneficiarão as bibliotecas, mas uma rápida análise comprova que a necessidade de nossas bibliotecas está muito além da simples renovação de seus acervos, sendo muito maior a necessidade de qualificação e ampliação de seus quadros profissionais (mediadores de leitura), a modernização de seus espaços, a presença de escritores dialogando diretamente com o público e sua transformação em verdadeiros centros culturais e não apenas meros depósitos de livros. Cabe ressaltar ainda que esta compra de livros populares, em boa parte, é feita a partir de estoques não vendidos das editoras (ou seja, edições antigas).
Outro investimento paralisado em 2011 (este não se trata de valores, mas sim de vontade política), definido como prioridade pela no processo da II Conferência Nacional de Cultura e pelo Colegiado Setorial, trata da institucionalização das Políticas:

- Instituto Nacional de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas
- Lei do Plano Nacional de Livro e Leitura
- Fundo Setorial Pró-Leitura

Há ainda os editais não executados em 2011, previstos no Fundo Nacional de Cultura em 2010:
1) Edital Todos pela Leitura - R$ 11 milhões
2) Edital Cidades de Leitores – R$ 3 milhões
3) Edital de Bolsa de Criação, Difusão, Formação e Intercâmbio Literário - R$ 10 milhões
4) Edital de Produção e Circulação de Periódicos Literários - R$ 3 milhões

Todos estes investimentos garantiriam R$ 14 milhões a mais nos programas de formação de leitores e outros R$ 13 milhões na área de literatura. A FBN/MinC subtraiu esses recursos para direcioná-los todos a compra de livros.
Vale lembrar ainda neste item, que em 2010 foram investidos R$ 4 milhões da Funarte nas Bolsas de Criação e Circulação Literária, programas que foram interrompidos em 2011 (ou seja, mais uma redução no investimento em literatura), com a promessa de retornarem em 2012. Este investimento foi interrompido por interferência direta da presidência da FBN, que gestionou para que estas bolsas fossem retiradas da Funarte.

PNLL – Plano Nacional do Livro e da Leitura
O PNLL é nosso documento de referência, não só por consolidar os grandes eixos do corpo das políticas públicas do livro, leitura, literatura e bibliotecas, mas por ser fruto do esforço dialogado entre governo e sociedade civil, e por ter sido, senão o primeiro, um documento de referência nas políticas culturais, inspirador para outros setores da cultura desencadearem o processo de elaboração de seus respectivos Planos.
A sistematização desse rico processo e seu grau de reconhecimento está bem posta no prefácio do José Castilho Marques Neto, ex-secretário Executivo do PNLL, na publicação PNLL Textos e História: 2006-2010, quando afirma que:
“Com o PNLL e seu desdobramento nos Planos Estaduais e Planos Municipais de Livro e Leitura, que já começam a acontecer desde 2009 em muitos cantos do país, o Brasil pode afirmar que está próximo de conquistar uma Política de Estado para a leitura.
O Brasil alcançou com o PNLL um patamar político e conceitual que é imprescindível para se consolidar uma Política de Estado para o setor, isto é, o desejado consenso entre governo e sociedade tanto no diagnóstico do que é preciso fazer quanto nos objetivos a alcançar para se tornar um país de leitores.
A obtenção deste consenso foi o que mais projetou o PNLL para os países ibero-americanos, tornando-o referência para muitos dos planos de leitura que também se desenvolvem nos países irmãos do continente americano e no mundo ibérico.
Os entrelaçamentos conceituais e práticos da ação do Estado com a sociedade e a indissociabilidade entre a cultura e a educação na formação de leitores são pontos referenciais que o PNLL do Brasil possui e foram intensamente debatidos e assimilados como necessidade da política pública de leitura em inúmeros foros internacionais”.
O PNLL está paralisado desde a saída do então secretário-executivo, José Castilho, em abril de 2011, o que torna o quadro das políticas para o livro, leitura e literatura ainda mais desalentador. Somente em dezembro de 2011 foi nomeada a professora Maria Antonieta Cunha, para substituí-lo. Para piorar a situação, dois meses depois Antonieta foi anunciada como nova titular da DLLL, deixando novamente acéfala a direção do PNLL.
Com a demora na nomeação da substituta do Castilho, a insegurança política gerada e o desmantelamento da equipe, o Plano ficou um ano praticamente paralisado. Em 2010 havia cerca de 700 municípios cadastrados. Além de não haver registro confiável da ampliação dos planos municipais em 2011, o DLLL não consegue monitorar o andamento dos Planos municipais e estaduais em curso.
O aspecto mais transparente desta paralisia pode ser resumido em três exemplos: desde abril de 2011 o site do PNLL não é atualizado, desde dezembro de 2010 não é expedido o boletim semanal do Plano e em 2010 foram realizados quatro cursos para gestores de PELLs e PMLLs, enquanto em 2011 somente um até março e outro iniciado em abril.

AGENTES DE LEITURA
Em 2011 foram formados 164 agentes de leitura nos municípios de São Bernardo do Campo (SP), Nilópolis (RJ) e Canoas (RS).
Os dados do MinC informam que até 2010 existiam convênios que garantiam a ação de 3.877 agentes de leitura em todo o país, divididos entre 9 governos estaduais, 16 municipais e três consórcios intermunicipais.
Fundo Pró-Leitura e Sistema Nacional de Bibliotecas
Outra situação grave, que vale ressaltar sempre, é o completo desaparecimento de pauta do Projeto de lei de criação do Fundo Pró-Leitura (projeto que vinha tramitando com pareceres técnicos e jurídicos consolidados dos ministérios da Cultura, Educação, Planejamento, mas sobretudo da Fazenda, que redigiu a forma e estrutura da Contribuição Social).
Esse projeto surgiu a partir da desoneração fiscal em 2004, pelo Governo Lula, do PIS/COFINS/PASEP para editoras, livrarias e distribuidoras. Em contrapartida, estes setores do mercado editorial se comprometeram e assinaram documentos em torno do compromisso de contribuir com 1% do faturamento anual para o Fundo Pró-Leitura. Os impostos que foram reduzidos a alíquota zero pelo Governo Federal impactavam em média 9% do faturamento da cadeia produtiva. Este processo nunca foi concluído, sempre sofreu oposição do setor produtivo e, coincidentemente com a entrada do referido atual presidente da FBN no gerenciamento das políticas, o debate desapareceu.
Por último, neste arrazoado de informações, também ficou esquecido o projeto de fortalecimento ou revitalização do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP). Apesar dos anúncios de investimentos em bibliotecas, o cenário beira o descaso quando se trata de bibliotecas municipais. Basta analisar o Censo Nacional de Bibliotecas Públicas.
Senhora Presidenta,
quando sistematizamos as informações referentes ao exercício de 2011, fica claro quais foram as prioridades desta gestão. Não somos oposição a este governo, muito pelo contrário, trabalhamos muito, vidas inteiras, para ajudar este projeto a ser implementado no País. Por isso é muito triste ver os rumos tomados pelo MinC/FBN em sua gestão.
É grande a ideia do PNLL: construir programas de base para a formação de leitores, valorizando os agentes de leitura e a centralidade da biblioteca; fomentando a nossa produção literária e a formação de educadores-leitores. O avanço seria inestimável se tudo isso continuasse no mesmo rumo, e o setor do livro, leitura e literatura daria uma contribuição imensa para a formação da base da nação que tanto sonhamos e tanto desejamos.
Sem o devido investimento em leitores, literatura e livros, jamais daremos o salto de que somos responsáveis: a proteção, garantia e efetivação do Direito Humano de toda a população brasileira ao seu pleno desenvolvimento cultural, educacional, econômico e social, onde o desenvolvimento das práticas leitoras exerce um papel estruturante.
Antônio Cândido, um dos nossos grandes intelectuais, que tanto reflete sobre a literatura como Direito Humano, afirma que esta é “fator indispensável de humanização” e “confirma o homem (o ser) na sua humanidade”, palavras que dialogam com as de Vargas Llosa, quando afirma que “a cultura, a literatura, as artes, a filosofia, desanimalizam os seres humanos, ampliam extraordinariamente seu horizonte vital, atiçam sua curiosidade, sua sensibilidade, sua fantasia, seus apetites, seus sonhos, e os tornam mais porosos à amizade e ao diálogo”.
Portanto, a prioridade na consolidação da política pública do livro, leitura e literatura, como política de Estado e com foco primordial na formação de leitores, na qualificação/ampliação de seus espaços e profissionais e no fomento à criação literária, é fundamental para a formação de sujeitos atuantes na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável, pautado nos princípios da justiça e da igualdade.
Por isso, Senhora Presidenta, é que apelamos para sua atenção ao assunto, já que, como salientamos no início deste documento, todas as tentativas de diálogo da sociedade civil com o Ministério da Cultura resultaram em frustração e desmonte de um trabalho construído ao longo de anos.

Nossas melhores saudações democráticas,

Nilton Bobato, escritor e professor. Representante da Região Sul no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura, e membro titular do Conselho Nacional de Política Cultural/CNPC.
Edgar Borges, escritor e jornalista. Representante da Região Norte no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura.
Ademir Assunção, escritor e jornalista. Representante dos escritores (Cadeia Criativa) no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura
Rogério Barata, pedagogo, formador de professores-leitores, contador de histórias. Representante da Cadeia Mediadora no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura.
Mileide Flores, livreira. Representante da Região Nordeste no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura, e coordenadora do Fórum de Literatura, Livro e Leitura do Ceará.
João Castro, poeta. Representante dos escritores (Cadeia Criativa) no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura e presidente da União dos Escritores da Amazônia.
Izaura Ribeiro Franco, escritora e editora. Representante da Região Centro-Oeste no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura.
Nêmora Rodrigues, bibliotecária. Representante da Cadeia Mediadora no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura, e presidente do Conselho Federal de Biblioteconomia.
Almir Mota, escritor, editor e produtor cultural. Representante dos escritores (Cadeia Criativa) no Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura.
Jasmine Malta, professora mestra da Universidade Federal do Piauí. Membro do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura – Cadeia Produtiva.
Kelsen Bravos, professor, editor e escritor. Membro do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura – Cadeia Mediadora.
Benita Prieto, contadora de histórias e produtora cultural. Membro do Colegiado Setorial do Livro, Leitura e Literatura – Cadeia Mediadora.

Os signatários
Link para assinar a petição: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N23373

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Reunião na Fundação Municipal de Cultura - FUNC com profissionais bibliotecários

CONVITE

Convidamos aos Bibliotecários(as) interessados(as) em contribuir com o Sistema Municipal de Bibliotecas e o Plano Municipal de Cultura de São Luis, para uma reunião no dia 16/04/2012 (2ª feira) às 16:00 horas, na Fundação Municipal de Cultura – FUNC (Fonte do Ribeirão). É importante estarmos presente na construção das Políticas Públicas voltadas para as Bibliotecas da nossa cidade. Solicitamos confirmação da participação na reunião.

Professora Claudia Percegueiro lança livro


 A professora Claudia Percegueiro, do departamento de Biblioteconomia, lnaça no dia 11/04/2012 o livro: A Ciência da Informação em revista nos anos 90 no Brasil, no audiório da Biblioteca do CCSoa partir das 18h.

sábado, 31 de março de 2012

Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil



Realizada pelo Instituto Pró-Livro com apoio da ABRELIVROS, CBL e SNEL a terceira edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, foi lançada em Brasília, no dia 29 de março de 2012.
A pesquisa é única, em âmbito nacional, que tem por objetivo avaliar o comportamento leitor do brasileiro.  È a contribuição do mercado editorial para, a partir de um amplo diagnóstico, estimular novas reflexões e decisões em torno de possíveis novas intervenções para melhorar os atuais indicadores sobre o comportamento leitor da população. Seus resultados ajudarão o próprio IPL bem como outras instituições públicas e do mercado editorial a orientar suas ações.
O estudo tornou-se uma referência quando se trata do comportamento leitor no país, desde seu lançamento em 2001. Seus resultados foram amplamente divulgados e orientaram estudos; projetos e a implantação de políticas públicas do livro e leitura no país. 
Objetivo da pesquisa: Medir intensidade; forma; motivação e condições de leitura da população brasileira, segundo opinião dos entrevistados.

Fonte: http://www.prolivro.org.br/ipl/publier4.0/texto.asp?id=2834

Museu Afro-digital será lançado na UFMA

Com o objetivo de estimular a memória social de minorias étnicas e de memórias nacionais, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais, lançará, no dia 29 de março de 2012, às 18 horas, no Auditório A (Mário Meireles) do Centro de Ciências Humanas (CCH), o Museu Afro-digital, que conta com coleções que tratam de religiões, cultura popular, quilombos, movimentos negros e exposições.
Concomitantemente a este evento, haverá a Aula Inaugural “Da Filologia à Antropologia: percursos de um profissional itinerante”, dos cursos de Pós-graduação em Ciências Sociais de 2012, ministrada pelo professor doutor Hippolyte Brice Sogbossi, associado da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Em seguida, haverá também o lançamento da Revista Pós Ciências Socias Nº 16, cujo dossiê versa sobre “Religiões Afro-americanas”, organizada pelos professores doutores Sergio Ferretti (UFMA) e Hippolyte Sogbossi.
De acordo com o Comitê Editorial da Revista, “a presente publicação contribui firmemente para a ampliação do conhecimento das religiões afro-americanas, trazendo ao público trabalhos de pesquisadores que atuam em Instituições acadêmicas da Argentina, de Portugal, da França e, no Brasil, dos estados do Sergipe, do Rio de Janeiro e do Maranhão. Os artigos apresentam resultados de pesquisas realizadas na Argentina, em Cuba, em Portugal, no Haiti e no Brasil, compondo um significativo painel sobre o tema” (Revista Pós Ciências Sociais Nº 16, pág. 07).

Saiba +
A Revista Pós Ciências Sociais trata-se de uma publicação produzida pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UFMA, com vistas à divulgação da produção científica realizada nesta área do conhecimento.

Fonte: http://www.ufma.br/noticias/noticias.php?cod=12388